FLA+ se reúne com VP de Marketing, Daniel Orlean
Daniel Orlean, apesar de jovem,38 anos, traz consigo belo histórico. Graduado em engenharia e mestre pela PUC/RJ, empreendeu e montou a empresa a qual administrou por 15 anos, 12 dos quais a frente da Diretoria de Marketing e Comercial. Optou por vender sua empresa em 2015, quando contava com mais de 800 funcionários e atendia a algumas das maiores empresas do Brasil.
Em sua avaliação, Daniel se diz um Rubro-Negro consciente e não fanático. Segundo ele “só quem não é consciente não é Rubro-Negro”.
Em sua postura ética não criticou e apenas elogiou o ponto forte dos seus antecessores. Disse ter até hoje contato com antigos professores que já participaram de gestões anteriores e que continuam colaborando com o Flamengo de outras formas.
Perguntado sobre a situação do departamento, marketing, quando da sua chegada e das mudanças implementadas, disse que sua primeira ação foi reunir sua equipe e alguns colaboradores de outras áreas do clube para montar um planejamento estratégico para o marketing. Afirmou que o marketing não pode ter apenas um plano de metas e necessita de planejamento e acompanhamento constante.
Este planejamento envolvia sócio torcedor, licenciamento, branding, inovação, entre outras frentes.
Buscou a estruturação de um modelo de negócios para o Flamengo e lutou pelo aumento da equipe de marketing tendo êxito neste quesito que julga relevante para fazer o marketing avançar. Um dos aumentos, por exemplo, foi na equipe que atende embaixadas e outro na frente de eventos.
Ao ser questionado sobre uma das principais críticas ao Marketing do Flamengo, de que o mesmo é um mero departamento comercial, não respondendo as necessidades do clube, disse ser uma meia verdade, pois entende que muitas das ações de marketing já promovidas ainda irão gerar resultados satisfatórios e que esta trabalhando para que esses resultados venham mais rapidamente. “Hoje temos uma equipe muito talentosa e aguerrida, com um volume de trabalho muito grande”, reconheceu.
Sobre Sócio Torcedor expôs que a maior conquista e uma de suas metas é que o mesmo traga benefícios para todos os sócios todo o tempo, e não apenas durante a temporada, garantindo a fidelização.
Afirmou que outro foco é garantir que o ST sinta o tamanho do benefício que está recebendo e possa mensurar quanto “ganhou” por participar do programa e por ajudar o Flamengo.
Sobre esportes Olímpicos informou que uma das ações que surtiu efeito foi alocar um profissional exclusivo para cuidar do marketing, em especial eventos do mesmo, para poder dar a atenção que este segmento merece.
Sobre o basquete especificamente, disse que conseguir patrocínios não pode significar descer ao mesmo patamar financeiro de contratos de alguns adversários.
Hoje o Flamengo tem uma camisa cerca de seis vezes mais valiosa que seus rivais e não esta tendente a reduzir o valor apenas para “fecha-la”.
Sobre a eterna comparação do Marketing do Flamengo com o dos clubes europeus, defende dizendo que estes começaram a enxergar a necessidade e a importância e investir em marketing muitos anos antes, com uma estratégia voltada para a internacionalização de suas marcas desde o começo, e que o Flamengo está no caminho certo.
Quanto a aproximação da Nação com seus ídolos, afirmou com orgulho que 2016 foi o ano com mais experiências com torcedores, o que deu indícios que a tendência de sua gestão é aumentar estas experiências.
Sobre projetos, apresentou inúmeras iniciativas a serem implementadas a curto prazo, o que foi um alento para os presentes, acostumados com promessas a longo prazo. Tais iniciativas, contudo não podem ser aqui divulgadas para não atrapalhar o trabalho da equipe.
Se mostrou um Vice-presidente moderno, ciente das necessidades de interação do Flamengo com a nação em tempo real, exaltou a necessidade de explorar novos ativos, uma vez que os já utilizados cheguem ao limite máximo de exploração, exaltando a exploração das redes sociais como ativos, hoje o Flamengo conta com 17 Milhões de seguidores em suas redes, exploração do e-commerce.
A reunião se encerrou quase as onze horas da noite por “pena” dos integrantes do Fla+ do dia corrido do Vice-presidente que em nenhum momento sequer ventilou qualquer necessidade de encerrar a reunião em que pese o avançado da hora, dando a todos a impressão de que se fosse para falar de Flamengo a reunião entraria pela madrugada.
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