Um novo ciclo se inicia e o Flamengo pode muito mais
Na noite do dia 22 de março de 2016, com a eleição dos membros do Conselho Fiscal, e após as eleições gerais de 07 de dezembro e da eleição no Conselho Deliberativo em 13 de dezembro, foi encerrado o atual ciclo eleitoral do Clube de Regatas do Flamengo.
Um novo ciclo se inicia agora, com seu término previsto para as eleições gerais de 2018 e Conselho Fiscal em março de 2019, e até lá, um longo caminho de melhorias e ajustes na gestão e na política do Flamengo se farão necessárias.
A partir de agora, começaremos a entender o cenário que o associado do CRF construiu para o próximo triênio.
É inegável que de março de 2013, quando se encerrou o último ciclo, para cá, muito se evoluiu, dentro e fora do Flamengo, em aspectos como por exemplo governança e responsabilidade fiscal, porém esta é uma conquista consolidada pela Nação Rubro Negra.
Para este novo ciclo é preciso que se construa também um novo ciclo de demandas e evoluções, a começar pela construção de uma estrutura mais democrática, transparente e participativa na gestão do clube.
Apesar das melhoras ocorridas e por muitos supervalorizadas, estamos ainda muito distantes do ideal. Diferentemente do que é dito, ainda carecemos de ajustes em políticas internas e práticas de gestão para aderirmos a modernos mecanismos como o PROFUT e o Pacto pelo Esporte.
Nosso marketing vem se mostrando frágil e dependente de relações pessoais. Já é hora de reforçar processos e projetos para dar sustentabilidade e previsibilidade ao nosso fluxo de receitas, evitando altos e baixos em nossa sequencia de investimentos, tanto em estrutura quanto em atletas.
Nossos esportes olímpicos terão um 2016 de grandes dificuldades, com a escassez de patrocínios em um ambiente de recessão financeira e com a já anunciada queda de arrecadação do Programa Anjo da Guarda. Este ambiente coloca em risco a marca de ser autossustentável financeiramente.. Nosso remo, esporte fundador do clube, foi apequenado com a recente reestruturação anunciada.
As instalações da sede da Gávea necessitam de requalificação e seu centro de custo não pode amargar mais um ciclo de déficit como vem ocorrendo recentemente.
É preciso garantir os ganhos e conquistas recentes, evitar retrocessos e fundamentalmente perseguir a melhoria e o crescimento contínuos, atuando sempre como vanguarda das melhores práticas de gestão desportiva.
Um novo ciclo se inicia, e o FLA+, nascido no período final deste último ciclo, está preparado para dar sua contribuição para aquele que é a paixão de todos nós. Temos a absoluta convicção de que com a soma dos esforços e competências de mais e mais rubro-negros, o Flamengo pode e será muito mais!
1 Comentário
Adao
8 anos atrásFico feliz com a pespectiva de melhora. E q o flamengo assuma sua posiçao de maior do Brasil
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